Política

Queiroga diz que é “absolutamente contrário” a leis que obrigam o uso de máscara e o passaporte da vacina

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Nesta sexta-feira (08), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que é “absolutamente contrário” a leis que obrigam o uso da máscara e da exigência do “passaporte” de vacinação.

A declaração foi feita em entrevista à imprensa em visita às obras da Nova Maternidade de Teresina, no Piauí. Depois, em visita ao Hospital Universitário da UFPI, ele discursou.

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“Sou absolutamente contrário [a leis que obrigam o uso de máscara e passaporte de vacinação]. O governo federal defende primeiro dignidade da pessoa humana, a vida, a liberdade. Eu acho que uma lei para obrigar qualquer coisa é um absurdo, porque não funciona. Temos que fazer as pessoas aderirem às recomendações sanitárias”, afirmou o ministro.

Queiroga disse ainda que “ficam criando cortina de fumaça” e que a obrigatoriedade da máscara e do passaporte servem para “dividir a sociedade brasileira”.

“Precisamos de união contra o inimigo, o vírus. Falam em passaporte disso, passaporte daquilo… Meus amigos, a sociedade em breve estará toda vacinada. Todos terão passaporte”, afirmou.

Ele disse ainda que não tem a intenção de desacreditar a eficácia das vacinas e lembrou que, mesmo vacinado com as duas doses, contraiu a Covid:

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“Tenho passaporte, mas adquiri Covid. Com passaporte eu poderia transmitir a Covid. Essas medidas não têm essa efetividade que se busca. Servem mais pra dividir a sociedade do que para unir. Temos que unir a população em torno da campanha de imunização”.

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