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Em nota ao site O Antagonista, o Banco Central (BC) afirmou que, em todo o mundo, é prática de autoridades de supervisão manter “contatos institucionais periódicos com executivos de mercados regulados e não regulados”.
Na última quinta-feira (21), o dono do banco BTG Pactual, André Esteves, disse que foi consultado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre qual seria o limite para a queda da taxa de juros, a Selic.
A conversa foi há mais de 1 ano, quando havia uma discussão teórica no país sobre qual deveria ser o que o mercado chama de “lower bound” da taxa básica de juros.
De acordo com o BC, esses contatos ocorrem “para monitorar temas prudenciais que possam ameaçar a estabilidade do sistema financeiro e/ou para colher visões sobre a conjuntura econômica”.
Confira a íntegra da nota:
“Como é da prática de bancos centrais e de autoridades de supervisão no mundo, os membros da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil mantêm contatos institucionais periódicos com executivos de mercados regulados e não-regulados para monitorar temas prudenciais que possam ameaçar a estabilidade do sistema financeiro e/ou para colher visões sobre a conjuntura econômica. Esses contatos incluem dirigentes de instituições financeiras ou de pagamento e seguem rígidas normas legais e de conduta, com destaque para os períodos de silêncio e as regras de exposição pública”.