Política

Lula defende fim do teto de gastos: ‘Governo responsável não precisa’

Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O ex-presidiário Lula (PT) defendeu o fim do teto de gastos e declarou que um “governo responsável não precisa criar uma lei dizendo o que pode gastar”. A declaração foi dada em entrevista à rádio Jovem Pan de Sorocaba (SP).

“As pessoas falam ‘o Lula quer gastar’”, disse, respondendo às críticas que recebe por já ter declarado ser contra o limitador de gastos. Ao ilustrar a situação, o petista disse que “é igual um pai responsável, uma mãe responsável. Ele gasta aquilo que tem que gastar, aquilo que precisa gastar. Eu não tinha lei de teto de gastos e a inflação foi controlada, crescimento aconteceu”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A imposição de um limite para os gastos públicos federais foi criada no governo de Michel Temer, em 2016, e entrou em vigor no ano seguinte. O teto é corrigido todos os anos pela variação da inflação acumulada em 12 meses até junho do ano anterior e, criado após um período de forte aumento dos gastos e da dívida pública brasileira, a medida é vista por defensores como uma âncora na credibilidade da política fiscal do Brasil.

Em uma análise sobre o cenário econômico nacional, Lula afirmou que “a inflação está descontrolada nos preços controlados”, a exemplo dos altos custos da gasolina, diesel e energia elétrica que, segundo ele, “não têm nenhuma lógica”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Se o governo não controla os preços subordinados a ele controlar, ele não tem moral sequer para passar confiança nos outros cidadãos da sociedade que vendem produto para o povo consumir”, afirma.

Dentre seus planos de governo para contornar a crise brasileira, Lula pontua que é preciso haver uma expansão de crédito concomitante à geração de emprego e distribuição de renda.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Tem que fazer com que o crédito chegue na mão das pessoas para que as pessoas possam consumir”, pontua, dizendo que só assim a “roda gigante da economia começa a girar de forma saudável”.

Para ele, é preciso dinamizar a economia ao conceder créditos para diferentes setores da sociedade, desde empresários, empreendedores até produtores rurais.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

“Quando a gente faz com que o dinheiro chegue, um pouquinho que seja, no bolso do povo, o pobre deixa de ser problema e passa a ser solução”, destacou.

Ao defender o papel do Estado na reestruturação econômica, Lula disse que se o governo “estiver cumprindo suas funções sociais, o Estado vai estar fazendo investimento na melhoria da qualidade de vida das pessoas”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile