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Em encontro com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que iria com o presidente Jair Bolsonaro para o Tribunal de Haia. A declaração foi feita no sábado (30).
A fala, em tom de brincadeira, ocorreu durante o encontro entre Bolsonaro, Adhanom, Queiroga e o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, em Roma, na Itália.
O ministro da Saúde e o presidente falavam ao chefe da OMS sobre serem alvos de investigação da CPI da Covid no Senado.
Bolsonaro disse a Tedros: “Eu sou o único chefe de Estado do mundo que está sendo investigado, acusado de genocida. É a política, né?”
Queiroga completou: “Eu também. Vou com ele [Bolsonaro] para Haia. Vamos passear lá. (gargalham).
O presidente continuou: “Alguns queriam que eu comprasse 200 milhões de doses em 2020. Não tinha vacina”.
O Tribunal de Haia, na Holanda, oficialmente chamado de Tribunal Penal Internacional, é uma Corte com jurisdição sobre mais de 120 países (dentro os quais o Brasil) e é responsável por julgar indivíduos acusados de crimes contra a humanidade, crimes de guerra, genocídios e crimes ambientais em larga escala.