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Estados estão cogitando impor o passaporte da vacina para adolescentes nas escolas por conta do “desafio” de vacinar os mais jovens contra a Covid-19. A informação é do jornal ‘O Estadão’.
O alcance da vacina na faixa etária de 12 a 17 anos não é uniforme pelo País e governos locais relatam ritmo menor de imunização desse público.
No Rio Grande do Norte, a Secretaria Estadual da Saúde informa, de acordo com o jornal, que estuda acionar equipamentos como as escolas, para que seja obrigatório o passaporte da vacina nos colégios.
Segundo a pasta, será feita uma reunião com a Secretaria de Educação para pensar em ações para avançar na imunização de adolescentes – a cobertura com primeira dose está em 56% no Rio Grande do Norte.
A discussão sobre o passaporte da vacina nas escolas também está sendo feita no Espírito Santo – ainda sem definições. O Estado já realiza a vacinação contra a covid-19 nos colégios e, segundo o governo local, essa é uma forma de chegar onde o adolescente está – já que os mais jovens não vão espontaneamente aos postos de saúde.
Em Pernambuco, a Secretaria Estadual da Saúde também orientou a “busca ativa” para imunização dos adolescentes – no Estado, a cobertura está em 53%. No fim do mês passado, o governo estadual deu aval para a estratégia de vacinar os mais jovens nos colégios – cada município tem autonomia para definir como fazer a imunização.
No Amazonas, a estratégia não inclui vacinar em escolas, mas em algumas cidades é cobrada a apresentação da carteira de vacinação atualizada nos colégios públicos, segundo informou a Secretaria Estadual da Saúde.
O Amazonas tem cobertura com a primeira dose de 56% dos adolescentes. A vacinação nessa faixa etária começou em momentos diferentes, conforme a cidade. Em Manaus, a mais populosa do Estado, teve início em 13 de agosto.