Política

“Nunca houve rachadinha no meu gabinete”, afirma Flávio Bolsonaro

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) comemorou a decisão da quinta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que anulou todas as decisões do juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, nas investigações sobre o esquema das “rachadinhas“ na Alerj.

Para o senador, a decisão tem impacto semelhante a uma “alta médica”. A declaração foi dada em entrevista à Jovem Pan nesta manhã (10).

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“Todas evidências, todos depoimentos, todas provas, meu crescimento patrimonial, tudo que está dentro dos autos são cristalinos em apontar que não tive responsabilidade nenhuma. Não havia crime por minha parte. É um sofrimento que só quem passa pode entender, a família sofre junto. Me sinto como se estivesse tido alta de um médico. […] Com essa decisão do STJ, eu novamente posso voltar à vida normal, ainda com uma cicatriz, uma ferida fechada, mas vou ter mais tempo e liberdade”, afirmou o parlamentar.

Flávio Bolsonaro alega que o processo ganhou uma proporção maior pelo peso do seu sobrenome e fala em perseguição. “Mais de 3,5 anos de investigação e nada foi encontrado contra mim. Uma série de atrocidades foram cometidas, sempre denunciei à imprensa. Uma processo, que era para ser sigiloso, se tornou um linchamento, distorcendo os fatos com o intuito de desgastar o presidente. […] Nunca quis privilégios por ser senador ou filho do presidente, só que a Constituição e a legislação foram rasgadas”, afirma Flávio Bolsonaro, que aponta irregularidades na investigação.

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“Começou a ser investigado em 2018, quando eu era deputado estadual. Portanto, o lugar certo [do processo] seria com o procurador-geral de Justiça do Tribunal do Rio de Janeiro”, completou.

“No jogo do poder, há situações que se criam dificuldades para manter a pessoa sob rédea curta, tentaram fazer isso comigo. Nunca houve rachadinha no meu gabinete. Da minha parte, nunca dei dinheiro e nunca pedi”, ressaltou o senador, que destacou sempre ter uma equipe “enxuta”, com até cargos vagos.

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“Se tivesse [esquema de rachadinha], jamais ficariam vagos”, completou.

Flávio Bolsonaro também mencionou que a prática de recolhimento de parte dos salários de funcionários, embora não seja correta, “sempre existiu” em diversos gabinetes e, até mesmo, em outros Poderes. “Cabe a quem tem a competência de investigar, de promover provas. É não escolher alvos. Aqueles que têm indícios, que sejam investigados”, concluiu.

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