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A Polícia Federal decidiu reabrir a investigação a reabertura das investigações sobre a facada recebida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quando era candidato, em 2018.
A retomada vem após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região autorizar uma investigação contra Zanone Manuel de Oliveira Júnior, um dos advogados de Bispo e alvo de busca e apreensão em dezembro de 2018.
O delegado Rodrigo Morais Fernandes vai analisar os dados bancários e o conteúdo do celular apreendido com o advogado para avançar sobre o caso, sobre se houve mandante para o ataque contra Bolsonaro. A investigação havia sido arquivada pela Justiça Federal de Minas Gerais em junho.
A corporação espera, a partir da análise dos dados, ter respostas definitivas sobre porque ele assumiu o caso uma vez que Adelio Bispo não tinha condições financeiras para manter pagá-lo.
O objetivo é investigar se Adélio Bispo recebeu de terceiros para assumir a defesa ou seu interesse era apenas midiático, por se tratar de um processo que daria visibilidade ao advogado.
A investigação, que apura se o autor da facada, Adélio Bispo, teve algum tipo de apoio ou financiamento, estava parada desde 2019 por causa de uma liminar (decisão provisória) concedida pelo próprio TRF-1 a pedido da OAB (Organização dos Advogados do Brasil) nacional e da OAB de Minas Gerais.
No último dia 3 de novembro, a 2ª seção do tribunal suspendeu a liminar por 3 votos a 1.
O TFR-1 entendeu que a quebra de sigilo do advogado não fere a prerrogativa de sigilo profissional porque a investigação não é sobre a relação entre Oliveira Junior e Adélio, ou seja, entre o advogado e seu cliente.