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Em entrevista à Jovem Pan nesta quinta-feira (30), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou a defender a necessidade de um debate público para fornecer suporte para que os pais tomem a melhor decisão quanto à vacinação de crianças contra a Covid-19.
“Naturalmente, que a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi lastreada, mas são resultados de curto prazo. Por isso, a discussão tem que servir de suporte para que os pais tomem a melhor decisão”, disse o ministro.
“A recomendação do ministério é favorável a essa vacinação desde que não seja compulsória, tenha autorização dos pais e que seja necessário avaliação de um médico”, completou Queiroga.
O ministro da Saúde também criticou os governadores que anunciaram que não vão exigir a prescrição médica para vacinação de crianças.
Na semana passada, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde desafiou abertamente as determinações do governo federal.
“Os governadores anunciando que vão dispensar a prescrição médica. Eles são médicos? Ou estão interferindo nas suas secretarias estaduais?” questionou Queiroga.
Ele ainda acrescentou que “a prescrição é um corolário do ato médico. A exigência da prescrição não é uma burocracia, isso faz parte do ato médico”.