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Impulsionados pelo aumento de receitas com impostos e de olho nas eleições de 2022, ao menos 22 governadores anunciaram ou já sacramentaram reajustes a servidores que entrarão em vigor nos próximos meses, após o término do veto a recomposições salariais e aumentos reais determinado pelo socorro federal na pandemia.
Entre os governadores que tentarão reeleição, a proporção é maior: 14 dos 16 que buscam novo mandato planejam ou já deram aumentos este ano.
Segundo a lei eleitoral, o prazo para reajuste de salários acaba no início de abril. Isso porque não podem ser concedidos nos seis meses anteriores à eleição.
Em 13 estados, os percentuais, que vão de 3% a 10,74%, são destinados a todos os servidores. Nos demais nove estados, os reajustes são para categorias específicas, principalmente professores e policiais. Na maioria dos casos, haverá apenas uma recomposição total ou parcial, sem aumento real.
No Rio, os servidores estavam sem reajuste desde 2014. O governador, Cláudio Castro (PL), anunciou aumento de 10% em fevereiro para todo o funcionalismo.
Em São Paulo, João Doria (PSDB), que deve disputar a Presidência, apresentou um novo plano de carreira para professores com aumento de até 73% no salário inicial e será enviado à assembleia do estado este mês.
O governador Rui Costa (PT) conseguiu aprovar na Assembleia da Bahia reajuste geral do funcionalismo de 4% a partir de março.