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O ex-governador do Paraná, Beto Richa, será o novo presidente estadual do PSDB. O martelo foi batido na terça-feira (1º) em reunião da Executiva nacional do partido.
Eles decidiram pela montagem de uma comissão provisória para comandar o PSDB do Paraná após a renúncia do deputado estadual Paulo Litro, que presidia a sigla no estado.
A Executiva nacional aguarda, agora, a definição dos demais membros para anunciar toda a nova comissão provisória, o que deve ocorrer até o próximo dia 15.
Pré-candidato a deputado federal, Richa assume o partido para tentar viabilizar um palanque forte ao presidenciável tucano, João Doria, no Paraná; construir a candidatura de Cesar Silvestri Filho para o Governo do Estado; e reorganizar a chapa de candidatos a deputado estadual e federal, visto que dois dos três deputados estaduais tucanos devem deixar o partido na janela partidária de março.
O próprio Paulo Litro e o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano, deixarão a sigla. Traiano anunciou que irá para o PSD, do governador Carlos Massa Ratinho Junior, enquanto Litro disse ao jornal Gazeta do Povo que aguardará o período da janela para definir sua nova legenda.
Os dois deputados, apoiadores do governador, entraram em rota de colisão com o partido após a filiação de Cesar Silvestri Filho, que deixou a presidência estadual do Podemos para se tornar pré-candidato ao governo pelo PSDB.
Richa estava fora da política desde 2018. Naquela oportunidade, foi derrotado nas eleições para o Senado, após ter sido preso no meio da campanha em operações da Polícia Federal e do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em desdobramentos da Operação Lava Jato.
Ele passou quase três anos longe dos holofotes, dedicando-se apenas à sua defesa nos processos.
Ele também já foi condenado, em segunda instância, por realizar uma parada em Paris por dois dias com o uso de dinheiro público em rota para missão oficial na China.