Política

‘Violência política de gênero ameaça democracia. É urgente vacinar o país contra o vírus da misoginia’, diz Fachin

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O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou que a violência política de gênero está cada vez mais presente e que, por isso, “é urgente vacinar o país contra o vírus do autoritarismo, da misoginia e da discriminação”.

Fachin fez a declaração nesta quarta-feira (09) durante o 1º Encontro Nacional de Magistradas Integrantes de Cortes Eleitorais, promovido pelo TSE.

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O também ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) citou números sobre violência contra as mulheres e apontou que os dados indicam “um cenário preocupante” para a democracia brasileira em 2022, anos de eleições.

De acordo com o ministro, “jamais haverá democracia onde houver violência”. “É urgente vacinar o país contra o vírus do autoritarismo, da misoginia e da discriminação. Vacina sim, contra o vírus da autocracia. Democracia sempre”, afirmou Fachin

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Segundo ele, o cenário político adverso é desafiador e recheado de “esperança para vencer preconceitos e para vencer dissimulações desse jogo de exclusão que tende a se perpetuar, a não ser que um número mais significativo de mulheres passe a representar, quando menos, os interesses da sua metade na população brasileira”.

“Por isso, desejamos paz e segurança nas eleições que se aproximam”, disse Fachin. “Pluralidade de ideias e diversificação da agenda política são fundamentais para o alcance da igualdade e fortalecimento da democracia”, declarou.

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