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Na sexta-feira (18), o pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos nas eleições de 2022, o ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, foi recebido pelo ex-presidente Michel Temer (MDB), em São Paulo (SP).
Na reunião, Moro quis ouvir a avaliação de Temer sobre a pauta de reformas no país, de acordo com a CNN Brasil.
O ex-presidente teria ressaltado ao ex-ministro o discurso de pacificação. Temer disse que, neste momento, a agenda mais importante é de se “radicalizar na democracia”.
Temer também disse a Moro que a chamada terceira via na disputa pelo Palácio do Planalto neste ano é “uma homenagem ao eleitor”. “Não é contra Bolsonaro ou contra Lula. É, na verdade, uma homenagem ao eleitor”, disse o ex-presidente, segundo os relatos.
O encontro foi intermediada pelo advogado Gustavo Guedes, que assumiu a coordenação jurídica da pré-campanha do ex-juiz da Lava Jato. Guedes atuou na defesa de Temer nas ações junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pediam a cassação da chapa Dilma-Temer.
Também participaram do encontro o também advogado Luís Felipe Cunha, coordenador da pré-campanha de Moro, e Elsinho Mouco, amigo e marqueteiro de Temer.
Ainda de acordo com participantes do encontro, o tema Lava Jato não entrou na conversa entre Temer e Moro.
Em março de 2019, o ex-presidente foi preso em um desdobramento da operação. A prisão de Temer foi determinada pelo juiz Marcelo Bretas, chefe da Lava Jato no Rio de Janeiro.
O ex-presidente foi preso numa avenida movimentada da região de Alto de Pinheiros, em São Paulo, poucos minutos depois de ele ter saído de sua casa em um carro particular.
Assim que deixou sua residência, o carro em que estava o ex-presidente foi seguido por dois veículos descaracterizados, onde estariam agentes da Polícia Federal.
Àquela época, Temer classificou a operação como “uma brutalidade”.