Política

Doria acusa PF de perseguição após laudo descartar “adulteração” em vídeo de orgia

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Na terça-feira (09), o governador de São Paulo (SP), João Doria (PSDB), acusou a Polícia Federal (PF) de perseguição após a divulgação de um laudo que afirma não haver sinais de adulteração num vídeo de uma suposta orgia registrada em 2018, no qual a imagem de um homem é associada a ele.

Em nota, Doria afirmou que a PF “decidiu ressuscitar a investigação de um caso da eleição de 2018” — quando disputava o segundo turno e o vídeo começou a circular em redes sociais — e que se tornou “o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais”.

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O governador tucano disse que ficou surpreso com a divulgação do laudo já que outros, independentes e produzidos na época em que as imagens viralizaram, comprovaram, afirmou ele, que “o vídeo em questão é uma fraude primária”.

“É revoltante que a Polícia Federal não tenha investigado os autores do crime em 2018. Agora, quatro anos depois do episódio, utiliza essa fake news não para elucidar o caso, mas para atingir a vítima desta armação sórdida”, disse Doria.

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O governador afirmou ainda que não se intimidará: “Lamentavelmente, uma parte da instituição de Estado tem sido utilizada para propósitos políticos, como já ocorreu recentemente com outros pré-candidatos à presidência. É uma afronta ao Estado Democrático de Direito. Não me intimidei na época desse crime e não me intimidarei com essa tentativa rasa para prejudicar a minha pré-candidatura”.

O documento foi elaborado pelo perito da Superintendência da PF em São Paulo e produzido no âmbito de um inquérito requisitado por Doria para apurar difamação eleitoral.

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O laudo afirma, contudo, que tentou identificar as mulheres que aparecem no vídeo, mas que por causa da falta de qualidade das imagens, isso não foi possível.

O técnico também afirma que não foi “encontrando sinais de adulteração nas imagens examinadas”.

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Confira na íntegra a declaração de Doria:

“Fui surpreendido hoje com a informação de que a Polícia Federal decidiu ressuscitar a investigação de um caso da eleição de 2018, que se tornou o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais.

Laudos independentes produzidos na época do episódio comprovaram de maneira cristalina que o vídeo em questão é uma fraude primária. A Revista Veja publicou em outubro de 2018 documento técnico que comprovou “alterações digitais” e manipulação. Um segundo laudo independente também comprovou a fraude desse vídeo.

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É revoltante que a Polícia Federal não tenha investigado os autores do crime em 2018. Agora, quatro anos depois do episódio, utiliza essa fake news não para elucidar o caso, mas para atingir a vítima desta armação sórdida.

Lamentavelmente, uma parte da instituição de Estado tem sido utilizada para propósitos políticos, como já ocorreu recentemente com outros pré-candidatos à presidência. É uma afronta ao Estado Democrático de Direito.

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Não me intimidei na época desse crime e não me intimidarei com essa tentativa rasa para prejudicar a minha pré-candidatura.

A determinação de construir um país mais justo, próspero e pacificado é maior do que a tentativa torpe de atacar a minha honra e da minha família.

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João Doria

Governador do Estado de São Paulo”.

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