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Em entrevista à Reuters, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse que não deixará a estatal em um momento em que comparou com uma “batalha”, apesar de cobranças e críticas por conta da alta de cerca de 25% no diesel da estatal, na última semana.
“Sou soldado. O campo de batalha é a minha zona de conforto. Não fujo do campo de batalha, abandonando a minha tropa. Um homem tem que fazer o que um homem tem que fazer”, disse o general para a agência de notícias internacional. “Não há crise”, completou.
Luna assumiu o comando da empresa no ano passado depois do desgaste do então presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, com o presidente Jair Bolsonaro causado pela política de preços da estatal.
“A empresa está sensível às dificuldades da população. A sociedade está machucada por duas guerras, primeiro a Covid e essa de agora. O aumento era uma questão de necessidade porque senão poderia haver risco de desabastecimento (a partir de abril)”, disse Luna.
A Petrobras atende mais de 70% do mercado de derivados e o restante é abastecido por empresas privadas. Se os preços se mantêm internamente abaixo dos praticados no exterior, importadores deixam de comprar produtos e colocam em risco o abastecimento, explicou Luna.
Antes do aumento da semana passada, reuniões entre Petrobras e representantes do governo aconteceram em Brasília, com técnicos concordando com a necessidade do reajuste para amenizar a defasagem e reduzir riscos de abastecimento.