Política

Globoplay e Telecine decidem não remover filme de Gentili após decisão do governo: ‘Censura’

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O Globoplay e o Telecine classificaram como “censura” a determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública acerca do filme “Como se tornar o pior aluno da escola” (2017), com Danilo Gentili e Fábio Porchat.

Por meio de nota, as plataformas de streaming afirmam que não irá retirar a obra de seu catálogo, contrariando a medida estabelecida pelo governo, nesta terça-feira (15), para todas as empresas do ramo. Até o momento, a Netflix não se pronunciou sobre o caso.

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“O Globoplay e o Telecine estão atentos às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos do filme ‘Como se tornar o pior aluno da escola’ mas entendem que a decisão administrativa do ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura. A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida”, ressaltam as empresas, ao GLOBO, por meio de nota.

O não cumprimento da medida pode resultar em multa diária de R$ 50 mil, como determinou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, com base em dados da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

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Leia a nota do Globoplay e do Telecine na íntegra:

“O Globoplay e o Telecine estão atentos às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos do filme ‘Como se tornar o pior aluno da escola’ mas entendem que a decisão administrativa do ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura. A decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida.

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As plataformas respeitam todos os pontos de vista mas destacam que o consumo de conteúdo em um serviço de streaming é, sobretudo, uma decisão do assinante – e cabe a cada família decidir o que deve ou não assistir.

O filme em questão foi classificado, em 2017, como apropriado para adultos e adolescentes a partir de 14 anos pelo mesmo ministério da Justiça que hoje manda suspender a veiculação da obra”.

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