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PF abre inquérito para investigar suposto esquema de pastores no MEC

Nesta sexta-feira (25), a Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para investigar se houve favorecimento ilegal em repasses de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ligado ao Ministério da Educação (MEC).

O inquérito foi aberto a pedido da Controladoria-Geral da União (CGU). Na quinta-feira (24), a CGU enviou à PF o resultado de uma sindicância interna que apontou supostas fraudes na distribuição de verbas da Educação.

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A crise foi deflagrada no MEC após o jornal Folha de S. Paulo ter divulgado, nesta semana, um áudio do ministro Milton Ribeiro, em reunião com prefeitos, dizendo que repassa verbas a municípios apontados por pastores.

Na gravação, Ribeiro disse ainda que atendia o pleito dos pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

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Na semana passada, o jornal ‘O Estadão’ já havia apontado a existência de um suposto “gabinete paralelo” de pastores que controlaria verbas e a agenda do MEC.

Na esteira da revelação do áudio, começaram a surgir denúncias de prefeitos sobre propinas que os pastores pediam para facilitar a liberação das verbas do MEC. Diante da repercussão da gravação, Ribeiro tem negado que Bolsonaro fez o pedido e refuta também que haja irregularidades no MEC.

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O ministro da Educação informou na quarta-feira (23) que acionou o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, em agosto de 2021, após ter recebido relatos de pedidos de propina.

Ribeiro disse também que pediu a Rosário que a denúncia anônima fosse investigada.

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A CGU informou que recebeu, em agosto de 2021, duas denúncias do Ministério da Educação: “uma anônima que tratava de possíveis irregularidades que estariam ocorrendo em eventos realizados pelo MEC e outra sobre oferecimento de vantagem indevida, por parte de terceiros, para liberação de verbas no âmbito do Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)”.

A controladoria afirmou ainda que, em setembro do ano passado, por determinação de Rosário, foi constituída uma “comissão formada por três servidores da CGU para apurar os fatos narrados”.

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De acordo com a CGU, um dos relatórios foi concluído e analisado pelo ministro Wagner Rosário na quinta-feira. Assim, segundo o ministério, os documentos foram enviados à PF.

Esse é o 1º inquérito que apura denúncias sobre repasses indevidos de verbas do Ministério da Educação a tramitar oficialmente na PF.

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Outro inquérito, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da Procuradoria-Geral da República, deve ser aberto pela PF nos próximos dias.

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