Política

Decisão da Assembleia do Mato Grosso beneficiou Gilmar Mendes ao autorizar regularização de área equivalente a 500 campos de futebol

Foto: Divulgação/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi beneficiado por uma decisão da Assembleia do Mato Grosso que autorizou a regularização de uma área equivalente a 500 campos de futebol. A informação é da revista Crusoé.

De acordo com a revista, “vizinhos acusam a agropecuária do clã da família Mendes de avançar sobre suas terras”.

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“As propriedades somam 7,2 mil hectares – algo como 7 mil campos de futebol – e valem, juntas, ao menos 25,3 milhões de reais, a se considerar os valores registrados nas matrículas dos imóveis”, diz a Crusoé.

Gilmar Mendes foi contemplado com uma decisão da Assembleia Legislativa do Mato Grosso que autorizou a ‘regularização da ocupação’ de uma área de 507 hectares, o equivalente a mais de 500 campos de futebol.

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Batizada de ‘Fazenda Paraguai VII’, a propriedade fica encravada entre outras áreas que já pertenciam à família do ministro do STF em Alto Paraguai, próximo ao rio que empresta o nome à cidade.

No mesmo dia, o irmão caçula de Gilmar, Francisco Ferreira Mendes Júnior, conhecido como Chico Mendes, obteve autorização para ocupar uma fazenda vizinha, de mesmo tamanho.

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As duas resoluções foram aprovadas pelo plenário da Assembleia mato-grossense e assinadas pelo então presidente da Casa, José Riva, e por outros dois parlamentares que ocupavam postos de comando na mesa diretora.

Riva é um político influente do estado e que ficou conhecido como o ‘maior ficha-suja do país’ por acumular mais de cem processos por mau uso do dinheiro público.

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Juntamente com as decisões que passaram a propriedade das terras para o ministro do STF e seu irmão, o então deputado aprovou a regularização de uma fazenda de 1,5 mil hectares para o próprio pai, na cidade de Aripuanã”.

Riva foi preso três vezes, entre 2015 e 2016, acusado de uma série de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

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Em duas ocasiões, foi solto por força de decisões monocráticas de Gilmar Mendes.

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