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Nesta terça-feira (12), a Segunda Câmara do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu abrir, por unanimidade, um processo de responsabilização contra Deltan Dallagnol e Rodrigo Janot por gastos de cerca R$ 2 milhões em diárias e passagens pela Lava Jato.
Em representação encaminhada aos ministros do TCU, o procurador de contas Lucas Rocha Furtado argumentou que Deltan e Janot poderiam ter usado opções mais econômicas para os deslocamentos e hospedagens da equipe.
O colegiado do TCU ratificou a denúncia de Furtado. Agora, a área técnica do tribunal irá calcular o valor que foi gasto além do necessário e também providenciar a citação oficial de ambos como responsáveis em processo conhecido como Tomada de Contas Especial (TCE).
O processo poderá afetar as pretensões políticas de Deltan, que deixou a carreira no Ministério Público Federal (MPF) e se filiou ao Podemos, de olho nas eleições deste ano.
Se Deltan for condenado pelo TCU, ele pode ficar inabilitado para exercer cargos públicos.
Janot, que era o PGR no auge da Lava Jato, disse desconhecer a decisão e alegou que jamais foi citado para responder a qualquer processo administrativo sobre o assunto.
A assessoria de Deltan não se pronunciou até o momento.