Política

PF prende Nelma Kodama, ex-namorada de Alberto Youssef e 1ª delatora da Lava Jato

Nesta terça-feira (19), a doleira Nelma Kodama, ex-namorada do doleiro Alberto Youssef, foi presa pela Polícia Federal (PF) em um hotel de luxo de Portugal. Ela foi a 1ª delatora da Lava Jato e foi condenada a 18 anos de prisão em 2014.

Nelma foi detida no âmbito da Operação Descobrimento, deflagrada para combater o tráfico internacional de drogas. Os agentes cumprem mandados em 5 Estados brasileiros – Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, Pernambuco – e em Portugal.

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As investigações tiveram início em fevereiro de 2021, quando um jato executivo Dassault Falcon 900, pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo, pousou no aeroporto internacional de Salvador para abastecimento.

Após inspeção, foram encontrados cerca de 595 kg de cocaína escondidos na fuselagem da aeronave.

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A PF identificou a estrutura da organização criminosa atuante nos dois países. O grupo era composto por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares, transportadores e doleiros, encarregados da movimentação financeira.

Nelma foi acusada de atuar em parceria com Youssef em um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou mais de R$ 10 bilhões em valores da época. Depois de cumprir 5 anos de pena por organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa — entre o regime fechado e domiciliar —, ela se livrou em 2019 da tornozeleira eletrônica que usou por 3 anos.

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Endividada, a doleira chegou a montar um bazar de peças das grifes mais caras do mundo, quando devia à Justiça mais de R$ 100 milhões em multas pelos crimes de sonegação fiscal, em reparação de danos apurados pela Lava-Jato e impostos retroativos.

Nos tempos de milionária, ela movimentava em um único mês cerca de US$ 200 milhões sem documentação.

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Nelma foi presa em 2014 no âmbito da Lava Jato com 200 mil euros na calcinha, quando tentava embarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo (SP).

A doleira teve extinta sua pena de 15 anos de prisão decretada na Operação Lava Jato, graças ao indulto natalino concedido no final de 2017 pelo ex-presidente Michel Temer.

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