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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) participou de um jantar com três ministros do Supremo Tribunal Federal: além de Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Alexandre de Moraes, ambos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O convite foi feito pela senadora Katia Abreu (PP-TO) e ocorreu em sua residência. Diversos senadores também participaram do encontro.
Estavam presentes os senadores Jaques Wagner (PT-BA), ex-ministro da defesa no governo Dilma, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), o ex-governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), Marcelo Castro (MDB-PI), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Weverton Rocha (PDT-MA).
Eles aproveitaram o encontro para avaliar o aumento dos “ataques” e “tentativas de desacreditar” o sistema eleitoral brasileiro e o Judiciário.
Alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL), Alexandre de Moraes, será o próximo presidente do TSE. Segundo auxiliares, Pacheco reafirmou aos ministros do STF que terá uma reação proporcional de defesa aos ataques à democracia.
Pacheco também disse que o Executivo “não pode apartar a população” e que pretende atuar para buscar união dos poderes.
Por outro lado, o presidente do Senado também teria mostrado preocupação em não demonstrar que há “conluio” entre Judiciário e o Legislativo.
Nos bastidores, senadores relatam que o jantar é o ponto de partida para um movimento maior, com a formação de uma espécie de fórum permanente pela democracia.
Agora, o grupo quer atrair também deputados e organizar uma visita ao TSE.
A Pacheco foi sugerido ampliar diálogo com empresários para que haja uma manifestação clara do setor em defesa da democracia. Os senadores têm reiterado que ele precisa fazer resistência frente às investidas antidemocráticas do presidente e aliados.
“Este será o biênio mais importante da história do país”, disse um senador a Pacheco alertando para a necessidade do presidente do Senado buscar protagonismo no assunto.