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Em sua live semanal realizada nesta sexta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, tirou Lula (PT) da cadeia para que ele volte a ser presidente da República.
“Qual o interesse do Fachin em dizer que o CEP [Código de Endereçamento Postal] da ação na Lava Jato contra o Lula em Curitiba tinha que ser em São Paulo ou no Distrito Federal? O problema foi esse, em cima disso o sr. Fachin foi o relator de uma proposta. Ele deu o sinal verde e a turma dele no Supremo, por 3 a 2, aprovou a ‘descondenação’ do Lula”, afirmou o presidente.
“A gente sabe a vida pregressa dele [Fachin]. Foi militante de esquerda, advogado do MST”, disse Bolsonaro.
“Ele [Fachin] botou o Lula para fora. Agora, botou para fora só para vê-lo livre? Ele [Lula], segundo o Supremo, é elegível, disputa as eleições. A gente entende do lado de cá que ninguém vai botar o cara para fora com condenações grandes em três instâncias simplesmente para ficar passeando por aí. Colocou para fora, no meu modesto entendimento, para ser presidente da República”, acrescentou.
A declaração de Bolsonaro ocorre após Fachin afirmar, nesta sexta-feira, que o respeito ao resultado das eleições é expressão inegociável da democracia. “O Brasil tem eleições limpas, seguras e auditáveis. O acatamento do resultado do exercício da soberania popular é expressão inegociável da democracia pelo respeito ao sufrágio universal e ao voto secreto”, declarou. “A Justiça Eleitoral se veste para a paz nas eleições, que devem ser a celebração da democracia, defende o Estado democrático de direito e a deferência ao processo eleitoral. A defesa da democracia propõe serenidade, segurança e ordem para desarmar os espíritos. E por isso, enfrenta a desinformação com dados e com informação correta”, complementou.