Política

Assalto de um congressista: morador de rua diz ter recebido R$ 50 de deputado do PSB para realizar um fetiche

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No dia 20 de abril de 2022, o deputado federal Israel Matos Batista (PSB), disse que foi assaltado no centro de Brasília. O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), mas a 5ª DP (Setor de Grandes Áreas Norte).

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De acordo com informações à época, o parlamentar estava saindo de uma loja de conveniência, no Posto da Torre, quando foi surpreendido por três homens. Um deles ameaçou o deputado com uma faca e o deputado entregou a carteira, o celular e o carro.

Segundo revelou o portal Metrópoles, desde esse momento, as investigações sobre o crime apontam contradições. Um inquérito sobre o incidente contendo 103 páginas foi relatado pela Polícia Civil e é mantido em segredo de justiça.
Ainda de acordo com o veículo, naquela madrugada no Distrito Federal, o deputado federal Israel interagiu amistosamente com um de seus agressores antes de ter sido vítima de um assalto. As câmeras de segurança flagraram os dois homens caminhando tranquilamente nos momentos que antecederam a emboscada a Israel.
À PCDF o morador de rua, que fazia companhia para o deputado, disse que armou com seus comparsas uma arapuca para o deputado do PSB. Ao admitir o crime, o homem relata o motivo de estar na companhia de Israel. Até aquele momento, ele não sabia que se tratava de um congressista.
E pasmem, Israel Batista é vice-líder do PSB na Câmara dos Deputados, e faz parte da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da População em Situação de Rua e preside a Frente Parlamentar de Educação.

Para polícia, o morador de rua fala com riqueza de detalhes sobre as interações que manteve com o deputado federal. Ele relata ter aceitado R$ 50 de Israel para realizar um fetiche do parlamentar. Afirma também ter comprado três pedras de crack na Rodoviária a pedido do integrante do Congresso Nacional.

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O homem, que foi indiciado pela Polícia Civil, descreveu, no último dia 24 de maio, que estava perto do Posto da Torre catando latinhas e fumando crack, quando foi abordado pelo deputado. Antes de perambular pelas ruas do DF, ele era motorista. Perdeu o emprego e passou a se abrigar em locais públicos. Atualmente, circula pelas bocas de fumo do Setor Hoteleiro Sul.

Em determinado momento, segundo o dependente químico, o congressista teria perguntado se ele gostaria de ganhar R$ 50. Em troca, teria de realizar um fetiche sexual do congressista. O homem sustenta em seu depoimento que aceitou a proposta, e o ato teria sido realizado em via pública, próximo ao prédio do Sicredi.

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O morador de rua também relatou aos policiais, ainda de acordo com o Metrópoles , que Israel teria pedido para ele indicar onde poderiam comprar três pedras de crack. Segundo contou em depoimento, os dois foram juntos adquirir a droga. No retorno, o parlamentar, então, foi abordado pelo trio de bandidos. Ao notar que Israel era um alvo fácil, o morador de rua armou com seus comparsas um assalto.

O que diz deputado professor Israel:

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Foi vítima de uma cruel e armada emboscada como consta em todos os depoimentos dos envolvidos, seguida do crime de roubo em que foi agredido e ameaçado com arma branca.

Todos os envolvidos foram devidamente indiciados e já respondem na Justiça como réus pelo crime. Os depoimentos, que só foram prestados após ampla divulgação na mídia da condição de parlamentar da vítima, são contraditórios e apresentam uma versão que parece ser apenas uma tentativa desesperada dos envolvidos de se furtarem à responsabilidade pelo crime que cometeram.

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Além de apresentarem fatos inverídicos, teceram diversos comentários preconceituosos, que indicam claros objetivos de prejudicar a vítima, provavelmente por ser ela pessoa pública e assumidamente homossexual.

Ao sofrer o assalto, a vítima imediatamente procurou as autoridades competentes e teve todo o suporte necessário da Polícia Militar e da Polícia Civil.

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O parlamentar tem um mandato combativo e relevante e confia na Justiça para elucidar este episódio“.

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