Política

Não quero ser julgado por Gilmar Mendes, Lewandowski e Toffoli, diz Dallagnol

Em entrevista à revista Veja divulgada nesta sexta-feira (03), o ex-procurador Deltan Dallagnol afirmou que tem orgulho de ter participado da Operação Lava Jato. “Fiz tudo dentro da lei”, disse.

Ele também comentou que, mesmo com derrotas sofridas pela Lava Jato, sempre é possível ter feito algo diferente.

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“Tenho orgulho de ter participado dessa grande equipe de agentes públicos que, com a ajuda da população, conquistou três coisas inéditas no Brasil: colocou corruptos poderosos atrás das grades, conseguiu recuperar 15 bilhões de reais e revelou o monstro da corrupção brasileira. Sempre dá para fazer algo diferente. Mas olho para trás e vejo que não deixei de fazer nada dentro da lei para que a gente conseguisse avançar contra o sistema político corrupto que ainda governa o nosso país”, disse o ex-coordenador da Lava Jato.

Ao ser questionado se “acha que conseguirá se diferenciar na política?”, ele respondeu: ”Reconheço que uma pessoa sozinha não vai fazer diferença, vai ser uma voz pregando no deserto. Por isso tenho apoiado de forma muito intensa o Projeto 200+. Não importa quem as pessoas queiram para presidente, se não houver um Congresso bom, ele vai ficar refém de negociata, de fisiologismo, do toma lá e dá cá”.

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“Como político eleito, o senhor terá direito a foro privilegiado. O que acha disso?”

“Para mim, é ruim. Eu não quero ser julgado pelo STF, não quero ser julgado pelo Gilmar Mendes, não quero ser julgado pelo Ricardo Lewandowski, pelo Dias Toffoli. Eu quero ser julgado por um juiz técnico de primeira instância”, disse Deltan.

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