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Pré-candidato a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que não manteve uma postura ideológica na condução do Ministério da Infraestrutura. “Sou de centro-direita, conservador nos costumes e liberal no pensamento econômico”, disse ex-ministro em entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo.
“Defendo a família, sou contra o aborto, contra descriminalização das drogas. Sou bastante conservador, principalmente na defesa da infância, dos costumes e na defesa dos valores da família”, disse Tarcísio de Freitas ao veículo.
Ao ser questionado sobre a política populista de finanças adotada pelo que o governo, Tarcísio respondeu:
Vamos aos dados. Todo mundo previa que o Brasil teria R$ 250 bilhões de déficit no ano passado, mas teve R$ 65 bilhões de superávit. Tivemos o melhor resultado de Estados e municípios desde 1991 por ajuda e apoio do governo federal. Tivemos a primeira redução de despesas administrativas desde a Constituição de 1988. Não é correto afirmar que houve descompromisso com a situação fiscal.
O ministro foi questionado sobre até que ponto apoiadores de Bolsonaro sustentam ou limita seu crescimento nas pesquisas.
“O presidente (Jair) Bolsonaro ajuda. É um governo que teve muita entrega, mas que pecou na narrativa em algumas questões. A narrativa muitas vezes se dissocia do que aconteceu na realidade. Tenho um estoque de realizações para mostrar. Vou mostrar os avanços do ponto de vista fiscal, de reformas pró-mercado e de entrega de políticas públicas. Por outro lado, vou também estabelecer as diferenças que existem entre o presidente e eu
Somos pessoas diferentes, com perfis diferentes. Eu tenho uma cultura muito voltada para o resultado. Não mantive uma postura ideológica na condução do Ministério da Infraestrutura. Sempre tive uma postura muito pragmática. Convivia com o mercado o tempo todo”