Política

CPI da Petrobras investigaria política de preços e lucros exorbitantes, diz Ricardo Barros

Em entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira (20), o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) disse que uma CPI da Petrobras teria o objetivo de “avaliar o preço dos combustíveis e as razões de estarem tão altos”.

Entre os possíveis focos de investigação comentados pelo líder do governo na Câmara estão a política de preços da estatal, o chamado Preço de Paridade Internacional (PPI), e os “lucros muito altos da empresa” – que foi de R$ 44,5 bilhões no 1º trimestre deste ano.

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 Barros explicou que haverá, ainda nesta segunda, uma reunião de líderes da base do governo com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), na qual serão debatidas as motivações de um eventual requerimento de CPI, e como ela seria conduzida.

“Mas é uma decisão a ser tomada. Então vamos aguardar que os líderes tenham todas as informações que estão sendo levantadas para podermos tomar uma decisão”, afirmou.

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O deputado federal argumentou que a Petrobras tem, em sua fundação, “um caráter social de modicidade de preços, preços sustentáveis”. “A empresa precisa se voltar para seus fundamentos. Existe o modelo de governança que foi estabelecido, que visa o lucro e remunera muito bem os diretores. Haverá a necessidade de um reenquadramento e reposicionamento da empresa olhando para seus fundamentos”, disse Barros.

“Se a Petrobras não tem interesse em cumprir seu papel social, não tem interesse de ser do governo. Poderá ser privatizada. Enquanto for do governo, ela precisa cumprir o seu papel social”, acrescentou.

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Barros afirmou ainda que “a orientação do presidente Bolsonaro [para a Petrobras] está muito clara”. “O que ele precisa é de pessoas que cumpram a sua orientação”, disse.

Para ele, o presidente sempre faz apelos públicos para que não haja aumentos nos preços dos combustíveis, mas os indicados não cumprem. “Nós esperamos que os indicados que ingressaram agora atendam a orientação do presidente”, afirmou.

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“Esperamos que este Conselho e esta diretoria que vão assumir pensem em ter lucros razoáveis e apliquem essa diferença dos lucros exorbitantes em sua função social”, completou.

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