Política

Ao pedir prisão de Milton Ribeiro, PF alegou “façanha criminosa” do ex-ministro com pastores

A Polícia Federal (PF) apontou à Justiça Federal que o ex-ministro da Educação (MEC) Milton Ribeiro cometeu uma “façanha criminosa” em conjunto com os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos.

Segundo a PF, o ex-ministro estaria atuando dentro do governo para a suposta prática de crimes contra a administração pública como corrupção passiva privilegiada, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.

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Por isso, a PF solicitou a prisão preventiva deles e de outros duas pessoas. Decisão que foi acatada pela Justiça.

A defesa de Ribeiro nega qualquer irregularidade e diz que a prisão não tinha justificativa, porque o ex-ministro não exerce mais influência no governo federal e tem bons antecedentes criminais.

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A investigação detectou transações financeiras suspeitas da mulher do ministro, Myriam Ribeiro, de um ex-assessor do Ministério da Educação Luciano Musse e do genro do pastor Arilton, Helder Bartolomeu.

Musse e Bartolomeu também foram presos, por suspeita de terem recebido propina dentro do esquema.

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“As camadas de atuação são perceptíveis e individualizam perfeitamente as condutas, sendo o ex-ministro da Educação quem conferia o prestígio da administração pública federal à atuação dos pastores Gilmar e Arilton, conferindo aos mesmos honrarias e destaque na atuação pública da pasta, até mesmo, internamente, nas dependências da sede do Ministério da Educação, e, sobretudo, nos eventos onde os pastores faziam parte do dispositivo cerimonial”, escreveu a PF no pedido.

Ao solicitar as prisões preventivas dos cinco alvos, a PF diz: “Os fatos acima informados não deixam dúvidas da façanha criminosa de Milton, Gilmar, Arilton, Helder e Luciano, ao utilizarem o prestígio da administração pública federal para a suposta prática dos crimes”.

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A investigação cita três indícios de pagamentos de propina. Um deles foi a venda de um veículo Kia Sportage pela mulher do ex-ministro, Myriam Ribeiro, para a filha de Arilton Moura, pelo valor de R$ 60 mil. Outros dois se referem a transferências bancárias de R$ 20 mil a Luciano Musse e de R$ 30 mil a Helder Bartolomeu.

Segundo a PF, esses pagamentos foram feitos por solicitação de Arilton a título de propina.

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