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Nesta sexta-feira (24/6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu o acréscimo de R$ 200 no Auxílio Brasil, programa social criado em substituição ao Bolsa Família. Atualmente, o valor do benefício é de R$ 400.
Se o aumento for definido pelo Congresso Nacional, chegará aos R$ 600. O governo quer que o novo valor vigore a partir de julho e siga até dezembro deste ano. Ele deve custar R$ 21 bilhões aos cofres públicos.
Bolsonaro citou mais uma vez os “momentos difíceis” vividos no nosso Brasil e no mundo. “Uma inflação, um aumento de preços que atingem todo o globo, o mundo todo, mas isso a gente supera, como a imprensa está anunciando que o Auxílio Brasil vai passar de R$ 400 para R$ 600”, apontou.
“É o governo entendendo o sofrimento dos mais humildes e, dessa forma, buscando atender a todos”, disse Bolsonaro em cerimônia de entrega de moradias a família de baixa renda na Paraíba.
O valor para bancar o aumento no benefício deve ser proveniente da PEC dos Combustíveis, que tinha como objetivo compensar os estados que reduzissem o ICMS sobre diesel e gás de cozinha.
Ante a reação dos governadores, contrários à medida, o governo federal deve abandonar a ideia de compensar os Executivos estaduais e usar os recursos da PEC – em torno de R$ 30 bilhões – para bancar benefícios sociais.