Política

“O “jornalismo” do The Intercept Brasil é o da deturpação e destruição”, diz Deltan Dallganol ao comentar sobre caso da menina de 11 anos

O ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol comentou sobre o caso da menina de 11 anos de Santa Catarina (SC) que abortou. Ele apontou ‘omissões’ realizadas pelo jornal The Intercept Brasil ao divulgar o caso.

Confira a declaração completa de Deltan:

“O “jornalismo” do The Intercept Brasil é o da deturpação e destruição e isso ficou provado mais 1 vez na notícia do estupro da menina de 11 anos de SC. Eles omitiram da matéria informações essenciais para manipular a opinião pública, assim como faziam na Vaza Jato. Vem entender:

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1. Na matéria, o The Intercept Brasil omitiu inteiramente o contexto das perguntas da juíza à menina, que agora sabemos estava grávida de 1 outra criança de 13 anos, e não de um pedófilo/estuprador adulto, como o texto dava a entender e como toda a sociedade de fato entendeu.

2. A omissão desse contexto é muito grave, porque as 2 situações são muito diferentes. A matéria sem esse contexto criou distorções e manipulou o sentimento da sociedade da maneira que o @TheInterceptBr queria na sua militância pró-aborto.

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3. O The Intercept Brasil violou o sigilo do processo, a vida e a intimidade das crianças e da família. Causou a demonização e destruição da vida e reputação da juíza do caso por meio da omissão e manipulação dos fatos. Isso te lembra alguma coisa? Pois é, conheço bem o que é isso.

4. Vou revelar aqui algo que nunca falei publicamente: lá no início da Vaza Jato, nós (equipe de procuradores) avaliamos responder TODOS os questionamentos e perguntas do The Intercept Brasil e conceder quantas entrevistas fossem necessárias a eles para ESCLARECER todas as dúvidas

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5. que eles tivessem sobre as supostas mensagens roubadas e sobre a nossa atuação no caso, de maneira colaborativa e voluntária. Mas conforme saíam as reportagens, logo ficou claro que eles estavam distorcendo e manipulando todos os fatos da maneira mais conveniente pra eles.

6. Não importava a verdade: logo vimos que não adiantava tentar colaborar com o The Intercept Brasil sobre as supostas mensagens (lembrando que é muito difícil reconstituir contextos de anos atrás), porque o propósito era distorcer e manipular a opinião pública contra a Lava Jato.

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7. O que o The Intercept Brasil faz é: escolhem um objetivo na sua militância de esquerda e depois distorcem os fatos por meio de especulações, omissões e manipulação da realidade. Valia de tudo na militância política do The Intercept Brasil para destruir a Lava Jato: fatos eram opcionais.

8. O STJ instaurou uma investigação para verificar se uma das notícias da Vaza Jato, de que a Lava Jato tinha investigado ministros, era verdadeira. A conclusão: isso nunca aconteceu. Nenhuma “ilegalidade” apontada na Vaza Jato foi confirmada.

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9. É quase 1 jornalismo ao contrário. Isso aconteceu durante toda a Vaza Jato, aconteceu no caso Mari Ferrer com a frase “estupro culposo” e agora também no caso da menina de SC, ou seja, é um padrão de trabalho deles manipular a opinião pública para atingir 1 objetivo político”.

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