Política

Preso por bunker com R$ 51 milhões, Geddel reaparece: “Vão ter que me engolir, p.!'”

Ex-ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geddel Vieira Lima, preso em 2017 com R$ 51 milhões, na maior apreensão de dinheiro vivo da história do país, reaparece.

Geddel apareceu nesta sexta-feira (1º) em um evento do MDB em Salvador, para o lançamento de chapas e da candidatura de Geraldo Júnior a vice-governador na chapa de Jerônimo Rodrigues (PT).

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“Jerônimo e Geraldo [Júnior], podem representar, junto com o ex-presidente Lula, a quem tive a honra de servir, como seu ministro, um novo caminho de esperança de olhar para os que mais precisam”, disse o ex-ministro.

“Portanto, me permita os militantes do PT: explorem o que quiser, falem o que quiser, mas não vão cassar a minha cidadania. E não vão cassar porque não nasceu ainda, nem na Bahia nem no Brasil, ninguém para cassar minha vontade de viver“, disse o ex-deputado federal ao microfone.

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“Os que quiserem explorar que o façam. Eu vou ter de lembrar o velho Zagallo: ‘Vão ter de me engolir, p.!’”, prosseguiu Geddel.

Em outro momento, ele disse ter tido o “privilégio e a honra de servir” o ex-presidente Lula, do qual foi ministro da Integração Nacional entre 2007 e 2010.

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“Não reconheço na Bahia e não reconheço no Brasil ninguém, com autoridade política ou moral, para apontar o dedo para o calvário que tenho enfrentado”, disse o emedebista.

Geddel cumpre pena em liberdade condicional pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso das malas com cerca de R$ 51 milhões encontradas em um apartamento em Salvador.

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O emedebista foi deputado federal pela Bahia por cinco mandatos consecutivos, entre 1991 e 2011. Nesse período, foi ministro da Integração Nacional do governo Lula entre 2007 e 2010, quando deixou o cargo para se candidatar ao governo da Bahia ― ele foi derrotado por Jaques Wagner, que concorria à reeleição.

Em 2016, durante o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), emedebista voltou a ser ministro, assumindo a chefia da Secretaria de Governo de Michel Temer (MDB). Em novembro daquele ano, deixou o cargo.

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