Política

Condenado no mensalão, José Dirceu diz que mensalão ‘nunca existiu’

O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT), disse que o mensalão – esquema de corrupção protagonizado pela sua sigla – “nunca existiu”. A declaração foi feita em entrevista à BandNews FM de Manaus (AM).

O petista condenado fez a declaração ao ser questionado sobre a recente troca de farpas entre a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

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“Certas coisas não se podem apagar. Houve um golpe, ele era vice-presidente, a Dilma jamais violou a Constituição. Eu, por exemplo, fui condenado no chamado mensalão, que nunca existiu”, afirmou Dirceu.

“Um juiz me condenava sem provas porque a literatura permitia. O outro disse que o ônus da prova cabia aos acusados, no nosso caso. E o outro me condenou pelo domínio de fato, mas aí o autor veio ao Brasil e disse que não cabia. Então são condenações políticas. No caso da cassação da Dilma, foi (uma cassação) política com anuência do Poder Judiciário. Eu sempre falo que foi um golpe parlamentar-judicial”, acrescentou o petista.

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Em 2012, Dirceu havia sido foi condenado pelo esquema de compra de votos a 7 anos e 11 meses de reclusão, mais multa, e foi preso em 15 de novembro de 2013.

Porém, em 2016, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), extinguiu a pena argumentando que “o sentenciado [Dirceu] é portador de bom comportamento e não praticou infração disciplinar de natureza grave”.

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Porém, o ex-ministro foi condenado a 27 anos e um mês de prisão por associação criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro na Lava Jato.

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