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O procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, afirmou que a contestação do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao resultado das eleições, em uma eventual derrota, configuraria afronta à democracia.
Aras divulgou trecho de entrevista que concedeu a jornalistas estrangeiros, há uma semana (09).
“Nem quero crer que após 1º de janeiro, se o presidente não lograr êxito na eleição, nem ele permaneça no Palácio do Planalto ou da Alvorada porque isso seria uma afronta à democracia”, afirma o PGR.
O título da publicação anuncia “o que o MPF fará ante eventual contestação do Presidente da República ao resultado da eleição”.
Na resposta, Aras afirma acreditar que não se preocupa com mover nenhuma ação judicial neste momento antevendo o que pode ocorrer em caso de derrota de Bolsonaro. Ele diz também que não adianta especular sem provas.
Na publicação desta segunda-feira, Aras afirma ainda que haverá “clima de normalidade democrática, acredito que nós teremos em qualquer situação, não nos preocupa o que vai acontecer. As instituições brasileiras estão comprometidas com o processo democrático”.
E que quem ganhar a eleição irá assumir o poder.