Eleições 2022

Moro sobre transferência de Marcola: “2 dias de reflexão não equivalem a 12 anos de omissão de Lula e Alckmin’

Na noite desta sexta-feira (29), em entrevista coletiva logo após o debate da Globo, o senador eleito, Sergio Moro, criticou o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) pela política penitenciária voltada para líderes de facções criminosas. O tucano leu trecho de livro em que Moro relata pedido do chefe do executivo para cancelar transferência de Marcola.

 

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Eis a responde Moro:

Infelizmente, esta é a eleição das fake news e afetou tb o Alckmin. Foram os Governos Lula/Alckmin que se acomodaram com as lideranças do PCC por pelo menos 12 anos e, mesmo após a morte de 59 policiais de SP em 2006, não promoveram a transferência deles a presídios federais.

No Governo Bolsonaro, o MJSP, que eu ocupava em 2019, tomou a liderança do processo e promoveu a transferência em dois meses, com o apoio do Presidente, e encerrou a carreira dos criminosos mais perigosos do país

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Isso só foi possível porque o novo Governo de São Paulo, de @jdoriajr  , também queria a transferência e agiu para isso na operação conjunta. Não se acomodou como os anteriores.

O Presidente Bolsonaro, como digo no livro, cogitou por dois dias suspender a operação com receio de retaliações à população, mas autorizou a operação. Dois dias de reflexão não equivalem a 12 anos de omissão de Lula/PT/ Alckmin.

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Claro que é a Justiça que autoriza a transferência, mas, sem que o Governo assegure as condições de segurança necessárias para fazê-la, isso não iria acontecer. Em 2019, em 2 meses do novo Governo, suprimos uma omissão de 12 anos dos Governos Lula/Alckmin.

O MP pode requerer a transferência, sim, mas também a Administração penitenciária e nos Governos Lula/Alckmin isso não ocorreu. Houve acomodação, o motivo desconheço.

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Sei, porém, que não se deve negociar com terroristas ou com o crime organizado. Os crimes caem em todo o país desde 2019 principalmente porque se resolveu combater de verdade o crime organizado, com isolamento dos líderes, apreensões recordes de drogas e confisco dos bens.

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