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Por Gianlucca Cenciarelli Gattai – Na noite de quarta-feira (23) em Brasília, a equipe da Polícia Federal que faz a segurança do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) deteve dois homens que ofenderam o ex-governador e agentes da PF.
O caso contra Alckmin ocorreu por volta de 23h30, quando ex-governador chegava ao saguão do hotel em que está hospedado. Os homens foram detidos por desacato aos policiais.
Um dos homens se identificou como agente aposentado da PF e, segundo a equipe de segurança de Alckmin, estava armado.
De acordo com o depoimento de um dos policiais federais, um homem identificado como Rosemário Queiroz foi em direção a Alckmin e passou a ofendê-lo. Rosemário disse que Alckmin era “uma vergonha”.
Os agentes da PF tentaram afastar Rosemário para que Alckmin pudesse subir até seu quarto.
O homem detido reagiu aos agentes da Polícia Federal e disse ter “liberdade de expressão”.
Segundo o depoimento, nesse momento Rosemário chamou o PF de “vagabundo” por estar “defendendo um ladrão”.
O agente disse que, depois que a situação estava controlada, um amigo de Rosemário apareceu.
Ainda segundo o depoimento, Alcides Frederico Moraes Werner estava “visivelmente armado” e questionou a atuação dos seguranças, dizendo: “Polícia Federal é o caralho, eu que sou policial”.
Alcides Frederico Moraes Werner afirmou, de acordo com o depoimento do PF, ser agente aposentado da instituição.
Werner teria afirmado, então, que os policiais federais estavam errados “ao defender um ladrão” eleito por uma eleição fraudada.
Ele teria acrescentado ainda que Alckmin e o Lula (PT) “não subiriam a rampa” do Palácio do Planalto.
No depoimento, o agente da PF disse que a equipe de segurança petista interveio para evitar que os ânimos se exaltassem.
O policial disse ter feito “uso progressivo da força” e destacou que não foi sacada arma nenhuma.
Os dois homens foram levados para a Superintendência da PF no DF.