Política

Amoêdo critica mudança na Lei das Estatais: “O compromisso é com os “companheiros” e não com os brasileiros”

Ex-presidente e fundador do partido Novo, João Amoêdo, criticou nesta quarta-feira (14), as alterações na Lei das Estatais promovidas pela Câmara dos Deputados na noite de ontem, após uma votação relâmpago. Uma das mudanças deve abrir caminho para que o ex-ministro Aloízio Mercadante assuma a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Não surpreende que o PT, que esteve envolvido em diversos escândalos de corrupção em estatais, se junte ao centrão e a bolsonaristas para enfraquecer a Lei das Estatais e facilitar indicações políticas. Infelizmente o compromisso é com os “companheiros” e não com os brasileiros”, disse Amoêdo em rede social.
O projeto aprovado na Câmara altera trecho da chamada Lei das Estatais, reduzindo de 36 meses para apenas 30 dias o período de quarentena para que pessoas indicadas para a presidência ou direção de empresas públicas possam assumir os cargos. A proposta, que também estende a redução da quarentena às agências reguladoras, teve uma tramitação acelerada na Câmara. Em votação rápida, a alteração foi aprovada por 314 votos a 66. O texto segue agora para o Senado.
A mudança na Lei, que ainda precisa ser avaliada pelos senadores, pode possibilitar a indicação política nas diretorias e conselhos de empresas públicas e será base para a efetivação de Aloizio Mercadante no BNDES.
Amoêdo apoiou o então candidato, Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições de 2022.

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