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Por maioria, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu pela demissão convertida em suspensão de 30 dias do coordenador da Lava Jato no Rio de Janeiro, Eduardo El Hage, e estabeleceu também uma censura à procuradora Gabriela Tavares.
Ambos são acusados de divulgar informações sigilosas da Lava Jato. Outros nove procuradores foram absolvidos.
A decisão pelo foi tomada pelo CNMP na segunda-feira (20), na sua última sessão do ano do órgão.
O resultado foi proferido por Augusto Aras, que presidiu o julgamento. O grupo era alvo de uma reclamação disciplinar apresentada pelos ex-senadores Edison Lobão e Romero Jucá.
Relator do caso, o conselheiro Ângelo Fabiano julgou parcialmente procedente o processo administrativo (PAD) e se manifestou somente pela censura a Gabriela e El Hage. Mas foi voto vencido.
Oito conselheiros divergiram e entenderam que ocorreu a violação do sigilo.