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Por unanimidade, a Organização dos Estados Americanos (OEA) condenou os atos de “caráter fascista” no Brasil, em referência a invasão à sede dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (08).
“Condenamos da forma mais clara e enérgica esta mobilização de caráter fascista e golpista que ameaçou os três poderes do Estado no Brasil” e que “não constitui um fato isolado”, afirmou o secretário-geral da OEA, Luis Almagro.
O embaixador de Honduras na OEA, Carlos Roberto Quesada, afirmou que “o que está acontecendo hoje no Brasil não sabemos onde será replicado” porque “isso já está virando um mau hábito”, e chamou os presidentes da América Latina a irem ao Brasil “se for preciso para defender a democracia”.
Já Suriname propôs que a OEA continue monitorando a situação pós-eleitoral. Países, como Colômbia e Argentina, pediram à OEA que inove e reflita internamente “se quiser seguir vigente”.
Em diversas intervenções, como a do Chile, foi estabelecido um paralelo entre os acontecimentos no Brasil e o ataque ao Capitólio dos EUA em janeiro de 2021.