Política

Assessor do Planalto fala em “omissão ou conivência” da Guarda Presidencial na invasão do dia 8 de Janeiro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em entrevista ao site Metrópoles divulgada nesta quinta-feira (19), um assessor do Palácio do Planalto afirmou que militares do Batalhão da Guarda Presidencial do Palácio do Planalto se omitiram de proteger a sede da Presidência da República, por despreparo ou conivência, na invasão do dia 8 de Janeiro.

O assessor presenciou o caos realizado por manifestantes. Sob a condição de anonimato, o assessor afirma que a sensação era de que o Palácio do Planalto estava abandonado.

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“Não existia comando, não existia orientação, dava a impressão de que existia um completo abandono”, diz o assessor na entrevista.

De acordo com ele, os manifestantes só foram controlados após a ação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

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“Eu visualizei e ouvi alguns militares indicando uma saída para os invasores. Eu entendi que era uma saída que estava sendo coordenada por eles [militares]. Não era uma saída para existir qualquer tipo de prisão, mas para liberar os invasores”, disse o assessor na conversa.

Na hora em que percebeu a inação dos policiais da guarda presidencial, o assessor recuou, por medo da violência e esperou alguma medida dos militares, que conversavam com o grupo de manifestantes invasores.

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Segundo ele, agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) passaram a transitar no Palácio do Planalto, em determinado momento, mas sem reprimir os atos.

“Desde a chegada dos invasores o Palácio estava abandonado, as funções e os pontos de localização dessa guarda estavam abandonados. A pergunta que fica é: onde eles estavam? Por que eles não atuaram? É impossível você acreditar que o batalhão presidencial, que é o responsável por aquela casa, não atuou conforme sua função. A pergunta é: quem estava no comando? Pra mim fica muito claro que ocorreu alguma omissão ou conivência”, afirmou.

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