Política

Psol apresenta projeto para acabar com a independência do Banco Central

Ricardo Stuckert

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No início da noite desta terça-feira (7), o PSOL protocolou um projeto de lei para acabar com a autonomia do Banco Central. O partido de extrema-esquerda também apresentou um requerimento convidando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados sobre a política monetária implementada pelo órgão.

A proposta precisa ser debatida e votada pelo Congresso antes que tenha efeito sobre o Banco Central, mas surge em um momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aliados atacam a política de juros da autoridade monetária.

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“O Brasil quer uma nova política econômica e monetária! Esse foi o recado das urnas: é possível uma economia a serviço do povo. Crescimento econômico e responsabilidade social devem andar lado a lado: mas para isso, o BC não pode ser “autônomo” dos interesses populares”, escreveu o perfil do PSOL no Twitter.

Dois anos após sancionada a lei de autonomia do Banco Central, o assunto volta ao foco, em meio a reiteradas críticas de Lula e aliados.

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Durante a posse de Aloizio Mercadante no comando do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), na segunda-feira (6), Lula criticou o nível elevado da taxa básica de juros no Brasil — hoje em 13,75% ao ano — e disse que os aumentos dos últimos anos e a justificativa dada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) para as altas são “vergonhosos”. 

Líder do PSOL na Câmara, Guilherme Boulos (SP), seguiu os passos de Lula (PT) e fez críticas ao Banco Central e ao presidente da autarquia, Roberto Campos Neto. Em publicação no Twitter nesta terça (7), o parlamentar escreveu:

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“Lula foi eleito Presidente da República por mais de 60 milhões de brasileiros. Quem elegeu Campos Neto para presidente do Banco Central?”, afirmou Boulos.

Mais cedo, Roberto Campos Neto, defendeu a independência do órgão durante participação em evento em Miami. Para o economista, a autonomia do BC é essencial para destrelar o ciclo de política monetária do ciclo político, uma vez que ambos têm “diferentes lentes e diferentes interesses”.

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