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Nesta sexta-feira (10), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) publicou um vídeo em seu canal do YouTube em que nega as acusações de que seria responsável pela crise humanitária na Terra Indígena Yanomami.
Para Damares, tudo de que é acusada não passa de “mentiras da esquerda”. A senadora disse que seu ministério não tem funções executivas e que enviou todas as denúncias que recebeu em seus canais de atendimento sobre a crise Yanomami para os órgãos responsáveis: Fundação Nacional do Indígena (Funai); Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Ministério Público Federal.
“Eu era ministra dos Direitos Humanos, da Mulher e da Família. A Funai não estava no nosso ministério. Eu não posso ser responsabilizada por uma atribuição que não era minha”, disse Damares.
A bancada do Psol na Câmara protocolou uma representação contra a senadora Damares Alves no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado. O partido alega que Damares, enquanto esteve à frente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo Bolsonaro, agiu com descaso e ausência de medidas em proteção aos povos indígenas.
Eis a íntegra da explicação de Damares Alves: