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Nesta terça-feira (14), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que não há perspectivas de o Congresso avançar com uma eventual revogação da independência do Banco Central, aprovada e sancionada durante o governo Bolsonaro em 2021.
“Um projeto do Senado que foi concebido, o filho já nasceu e nós precisamos cuidar dessa forma com a autonomia do Banco Central […] Então, limitar para que não haja retrocessos. E buscar projetos de vanguarda e de modernização e desenvolvimento do país são metas que vamos buscar trilhar”, disse Pacheco durante evento organizado pelo BTG Pactual, em São Paulo.
“Não vejo com a composição atual do Congresso qualquer perspectiva de retrocesso em relação a esse comando legislativo dessa lei que estabeleceu essa autonomia”, prosseguiu o presidente do Senado.
“Tenho certeza que o presidente Lula compreenderá que essa (a autonomia do Banco Central) é uma realidade com a qual ele e o governo terão que conviver e, nessa convivência, buscar a solução que seja inteligente, que é definir as causas desses juros de 13,75% que inviabilizam o crescimento nacional, e buscar atacar as causas com as pessoas que existem (no BC)”,
” Considero muito simples a resolução disso: é o diálogo, a capacidade de ceder, de entender que nós não temos total razão sobre tudo”, pontuou Pacheco.