Política

Regulação das redes sociais deve ser uma das prioridades da agenda global, defende Lula

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Nesta quarta-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a regulação das redes sociais em uma escala global. É preciso, de acordo com o petista, evitar que plataformas digitais “ameacem a democracia” e a “interação civilizada” entre as pessoas.

A declaração de Lula consta em uma carta lida hoje pelo secretário de Políticas Digitais da Secom, João Brant, na conferência global Internet for Trust, realizada pela Unesco, em Paris.

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“Não podemos permitir que a integridade de nossas democracias seja afetada por decisões de alguns poucos atores que controlam as plataformas digitais”, diz Lula na carta.

O petista citou o os atos do dia 8 de Janeiro. De acordo com ele, a democracia do Brasil “venceu essa batalha” e saiu fortalecida.

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“O que ocorreu naquele dia foi o culminar de uma campanha, iniciada muito antes, e que usou, como munição, mentiras e desinformação”, afirmou o petista.

“Esta campanha tinha como alvos a democracia e a credibilidade das instituições brasileiras. Em grande parte, esta campanha foi alimentada, organizada e divulgada através de várias plataformas digitais e aplicativos de mensagens. Ela utilizou o mesmo método usado para criar atos de violência em outras partes do mundo. Isto deve parar”.

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O presidente disse ainda que a comunidade internacional precisa, a partir de agora, dar respostas “efetivas” aos desafios atuais. “Nós precisamos de equilíbrio. Por um lado, é necessário garantir o exercício da liberdade de expressão individual, um direito humano fundamental. Por outro lado, precisamos garantir um direito coletivo: o direito da sociedade de ter acesso a informações confiáveis, e não a mentiras e desinformação”, afirmou.

Segundo Lula, uma legislação sobre conteúdos publicados nas redes sociais deve garantir o exercício dos direitos individuais e coletivos, mas precisa corrigir “as distorções de um modelo de negócios que produz lucros com a exploração dos dados pessoais dos usuários”.

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As regras devem ser construídas com transparência e com a participação da sociedade, de acordo com o petista.

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