Política

Ricardo Salles lança pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Na quarta-feira (1º), o deputado federal Ricardo Salles se lançou como o pré-candidato do PL à prefeitura da cidade de São Paulo, a ser disputada em 2024. Em entrevista à Jovem Pan, o parlamentar comentou sobre a sua candidatura.

Salles disse na entrevista defender o ‘modelo Nova York’ para SP, criticou a atual gestão da prefeitura, comandada por Ricardo Nunes (MDB), e afirmou que lutará contra o que chamou de “atraso” representado por Guilherme Boulos (PSOL-SP), também deputado federal.

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“A solução para a cidade é ter em São Paulo o que estou propondo, que é a visão que se teve em Nova York, do Rudolph Giuliani. Aquele modelo de consertar todas as janelas quebradas, que aqui no Brasil se convencionou de chamar de tolerância zero com todas as coisas irregulares. Um programa de lei, de ordem, de respeito à coisa pública, de atuar firmemente. Há grande interesse da sociedade por um prefeito que ponha ordem na casa. O modelo Nova York é o grande modelo que a gente tem que implementar na cidade de São Paulo”, afirmou Salles à Jovem Pan.

Ao comentar sobre seus oponentes Boulos e Nunes, Salles fez várias críticas ao psolista pela sua posição de comando do MTST em São Paulo e associou o emedebista às máfias do lixo e do transporte. 

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“De um lado nós temos o Guilherme Boulos, que representa tudo de mais atrasado que pode haver para a cidade de São Paulo. Uma pessoa cuja projeção política se deu em razão da invasão de propriedades privadas e públicas. Você ter como prefeito de São Paulo aquele que se notabilizou por comandar o movimento de invadir propriedades é um contrassenso na cidade de São Paulo, que é o motor da economia no Brasil, uma cidade dinâmica, empreendedora. Não se pode ter um prefeito que está lastreando a sua plataforma política em desrespeitar aquilo que é o item mais básico do desenvolvimento, que é o respeito à propriedade privada. Por outro lado, a atual administração segue, como em anos anteriores, refém de todos os grupos de interesse que mandam nesta cidade e fazem dos serviços públicos aquilo que há de pior para a população brasileira. Há o pior transporte público, porque há um controle das máfias do transporte; se tem o pior sistema de lixo, porque há a máfia do lixo; o pior tudo. A cidade de São Paulo está feia, suja, destruída, cheia de ruas esburacadas, iluminação que não funciona, poda de árvore que não foi feita, enfim, semáforo que não funciona. A cidade está abandonada, porque sua administração, há anos vem sendo refém desses grupos de interesse que comandam a cidade”, afirmou Salles.

Na entrevista, Salles explicou também que a confirmação do PL de sua pré-candidatura será dada a passos lentos: “Quando se coloca em causa o apoio ao atual prefeito, coloca-se em causa também o espaço que tem na administração pública municipal. Mas ontem houve uma reunião da bancada do PL aqui do Congresso Nacional, e os deputados do PL de São Paulo da ala bolsonarista deram apoio unânime à minha candidatura.  Nós temos a maior bancada da Câmara Federal, consequentemente, o maior tempo de televisão, o maior fundo partidário. Não tem sentido o PL ser uma legenda a reboque da administração desastrosa, mais uma, do atual prefeito, que foi eleito, inclusive, só porque faleceu o Bruno Covas (sic). O atual prefeito não teve um voto. Ele foi colocado lá para ser vice do Bruno. Que sentido tem o maior partido abrir mão do quarto deputado mais votado de São Paulo e quinto mais votado Brasil, que é o meu caso, para apoiar um prefeito que nem sequer eleito foi?”.

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