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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que sofreu impeachment, incorporou ao acervo pessoal 144 bens recebidos em cerimônias no exterior e no Brasil durante o mandato dela, entre 2011 e 2016.
As informações são de um levantamento feito pela CNN Brasil com base em decisões tomadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Um acórdão do TCU determinou em 2016 a localização desses 144 bens recebidos pela ex-presidente.
Em 2019, a Administração da Presidência da República afirmou, em resposta ao TCU, que os objetos tinham sido localizados, faltando apenas 6 itens.
Em 2020, o órgão do governo federal reafirmou que restavam localizar 6 bens recebidos por Dilma, cujo valor correspondia a R$ 4.873. A ex-presidente não pagou o valor.
No mesmo ano, após tentativas de cobranças e depois de 4 anos de levantamento, o acórdão 1577/2020 do TCU decidiu dispensar a cobrança.
“O acórdão monitorou o cumprimento de outra decisão de 2016 que determinava à Secretaria de Administração da Presidência e ao Gabinete Pessoal do Presidente da República que incorporassem ao patrimônio da União todos os presentes recebidos pelo presidente da República, “excluídos apenas os itens de natureza personalíssima ou de consumo direto”, de acordo com a CNN Brasil.