Política

Tacla Duran presta depoimento e acusa Moro e Dallagnol de extorsão

Foto: Reprodução

Em depoimento remoto à Justiça Federal de Curitiba, o advogado Rodrigo Tacla Duran acusou o senador Sergio Moro (União Brasil) e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos) de envolvimento em um caso de suposta extorsão.

Tacla Duran fez as declarações na audiência de processo em que é réu por lavagem de dinheiro para a empreiteira Odebrecht. Este foi o 1º depoimento do advogado à Justiça brasileira em 7 anos.

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Em 2017, Tacla Duran admitiu ter “emprestado” contas bancárias de suas empresas fora do Brasil para movimentar recursos da Odebrecht.

A audiência de Duran foi realizada ontem (27) pelo juiz Eduardo Fernando Appio, da 13ª Vara Federal, que assumiu recentemente os processos da Lava Jato.

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No depoimento, Tacla citou um suposto esquema de extorsão envolvendo Moro e Deltran.

Após a citação, Appio encerrou a audiência e pediu que o caso fosse enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Isto acontece porque, como são parlamentares, o caso só pode ser tratado pelo STF.

“Diante da notícia-crime de extorsão, em tese, pelo interrogado, envolvendo parlamentares com prerrogativa de foro, ou seja, deputado Deltan Dallagnol e o senador Sergio Moro […] encerro a presente audiência para evitar futuro impedimento, sendo certa a competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal”, diz trecho do termo de audiência.

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Após a audiência, Appio encaminhou Duran ao programa federal de testemunhas protegidas “por conta do grande poderio político e econômico dos envolvidos”.

A intimação de Tacla Duran ocorreu poucos dias após Appio revogar a ordem de prisão preventiva dele, derrubando uma ordem judicial de prisão expedida contra o advogado pelo ex-juiz Sergio Moro.

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A decisão que revogou a ordem de prisão preventiva de Tacla definiu que o advogado precisa prestar contas das próprias atividades à 13ª Vara Federal, em Curitiba, a cada 2 meses.

De acordo com a decisão, Tacla Duran deve “envidar todos os esforços” para repatriação de valores eventualmente depositados em contas no exterior.

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Tacla Duran chegou a ser preso em 2016, em Madri, quando foi alvo de uma das fases da Operação Lava Jato.

À época, ele recorreu à Justiça do país europeu para permanecer na Espanha. Ele passou 3 meses preso e conseguiu liberdade provisória.

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A Justiça brasileira chegou a pedir a extradição dele, que foi aceita inicialmente, mas depois revogada uma vez que o Brasil não concordou em, em troca, extraditar presos espanhóis para o país.

Após o depoimento de Duran , Moro afirmou que “não teme qualquer investigação, mas lamenta o uso político de calúnias feitas por criminoso confesso e destituído de credibilidade”.

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“Trata-se de uma pessoa que, após inicialmente negar, confessou depois lavar profissionalmente dinheiro para a Odebrecht e teve a prisão preventiva decretada na Lava Jato. Desde 2017 faz acusações falsas, sem qualquer prova, salvo as que ele mesmo fabricou. Tenta desde 2020 fazer delação premiada junto à Procuradoria-Geral da República, sem sucesso. Por ausência de provas, o procedimento na PGR foi arquivado em 9/6/22”, disse Moro em nota.

Nas redes sociais, Dallagnol escreveu que a audiência foi uma cortina de fumaça autorizada por um “juiz lulista”:

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“É constrangedor ver a militância comemorando o depoimento de hoje como uma ‘vitória’, sendo que não é nada mais que uma história falsa, requentada pela terceira vez sem novidade e que já foi investigada pelo MPF e PGR, que a descartaram totalmente. Isso revela desespero”.

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