Política

Ex-diretor do Ministério da Saúde é proibido pelo TCU de trabalhar na administração pública por 5 anos

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

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Nesta quarta-feira (05), os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiram proibir Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, de trabalhar na administração pública pelo período de cinco anos. Cabe recurso da decisão.

Roberto Dias, que chegou a ser investigado pela CPI da Covid, também foi multado em R$ 79 mil.

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Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Logística de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e auxiliar do ex-ministro Eduardo Pazuello (PL-RJ), foi multado em R$ 50 mil.

As punições contra ambos foram aplicadas no processo do TCU que apurou irregularidades no contrato firmado entre a VTCLog e o Ministério da Saúde para transporte e armazenamento de insumos.

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Na época, a suspeita era de pagamento de valor 18x superior ao recomendado pelos técnicos do ministério num aditivo contratual firmado durante a pandemia da Covid-19.

O aditivo que consta no contrato foi assinado pelo ex-diretor Roberto Dias.

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Em setembro de 2021, o TCU chegou a suspender cautelarmente o aditivo contratual.

O processo foi aberto no TCU a pedido dos senadores Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE)

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Em 2021, Roberto Dias prestou depoimento na CPI da Covid, no Senado. Durante o seu depoimento, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), mandou prender Dias por perjúrio.

Dias tinha sido convocado para explicações sobre as acusações de que, segundo o policial Luiz Paulo Dominghetti, teria pedido propina de US$ 1 por dose de vacina em negociações.

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Ele também teria pressionado um servidor do ministério a agilizar a aquisição da Covaxin, vacina produzida na Índia contra a Covid-19.

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