Política

‘Impeachment de Dilma foi um assassinato da República. Vocês acabaram com a República’, afirma Haddad

Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

Nesta quarta-feira (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que Dilma Rousseff (PT) cometeu “alguns equívocos” durante o 1º mandato como presidente, de 2011 a 2014, mas criticou a oposição por causa do impeachment da petista em 2016.

O ex-ministro da Educação afirmou ainda que o Brasil entrou em uma “aventura” com a destituição de Dilma.

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“Não tenho dificuldade nenhuma em fazer críticas pontuais a algumas medidas do 1º mandato [de Dilma], mas no 2º, o que estava em jogo era uma coisa muito diferente. Era uma sabotagem contra o país, com a perspectiva de desestabilizar o país, e nós estamos até hoje pagando o preço dessa aventura”, disse durante sessão na Câmara ao responder o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP).

“Eu também falo o que penso e escrevi um artigo. [Disse] ‘acho que nós erramos aqui e aqui’. E a presidente Dilma já admitiu no 1º mandato publicamente. ‘Não faria desonerações no patamar que fiz’”, afirmou Haddad.

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O petista disse ter “mais dificuldade” de criticar o segundo mandato de Dilma, pois, na sua visão, a oposição não reconheceu o resultado eleitoral e “esculhambou a República”.

Neste momento, o ministro da Fazenda voltou a se dirigir ao Kataguiri: “No dia seguinte à reeleição de 2014, a oposição começou a arguir, pedir recontagem de votos e arguir a urna eletrônica. Essas bobagens todas que os luminares… Começou em 2014 essa bagunça. A partir de 2015, com um companheiro seu, Eduardo Cunha [então presidente da Câmara], vi fotos suas do lado dele, efusivas. Aquela bagunça que ele fez”.

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“O que o [deputado José] Guimarães fala é pura verdade, deputado Kim. Aquilo ali foi um assassinato da República. Vocês acabaram com a República. Eram pautas-bomba. Quem é que ia segurar aquele rojão?”, continuou o petista.

“Para cada medida que você mandava, ampliava a lista de desonerações em 500%. Como você vai criticar uma pessoa que não teve sua vitória reconhecida e passou a ser sabotada?”, questionou o ministro.

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