Nesta sexta-feira (26), a defesa do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine à Polícia Federal (PF) a investigação de perfis que teriam divulgado e editado o vídeo no qual faz declarações sobre Gilmar Mendes.
A defesa de Moro também pede que a PGR seja comunicada sobre os perfis citados.
Em um evento com amigos, o senador falou brincando em “comprar um habeas corpus” do magistrado.
Após a gravação ter viralizar, o parlamentar foi denunciado pela PGR pelo crime de calúnia contra o ministro do STF.
“Observa-se nitidamente que os três perfis possuem inclinação política absolutamente diversa daquela defendida e acreditada pelo acusado [Moro], o que comprova toda a verdade estampada na resposta à denúncia apresentada em 22 de maio. Ou seja: de que se tratou de uma edição mentirosa (e criminosa, a princípio) das afirmações exaradas por Sergio Moro, tão somente para atingir a sua honra e credibilidade perante a sociedade e o Poder Judiciário”, diz a defesa.
De acordo com os advogados, o senador “em nenhum momento imputou conduta criminosa sabidamente falsa ao ministro Gilmar Mendes”.
A defesa de Moro afirma também que a gravação não foi realizada por Moro, nem a pedido dele: “Não foi o acusado que gravou o vídeo, tampouco editou, criou, modificou, divulgou ou propagou a versão falaciosa e descontextualizada das afirmações que chegaram ao conhecimento de sua excelência, o ministro Gilmar Mendes”.