Política

Ex-GSI de Lula falsificou relatório sobre 8 de Janeiro e ocultou que recebeu mensagens sobre aumento do risco de invasão aos Poderes

Foto: Ricardo Stuckert

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O antigo GSI de Luiz Inácio Lula da Silva, sob a liderança de Gonçalves Dias, teria modificado um relatório de inteligência remetido ao Congresso Nacional em relação aos acontecimentos ocorridos em 8 de Janeiro. Supostamente, a equipe teria escondido dos registros a informação de que o general teve conhecimento, através de mensagens enviadas para o seu celular, dos riscos cada vez maiores de tumultos e invasões de edifícios públicos.

A informação é do jornal O Globo, com base em documentos da Abin sobre o 8 de Janeiro entregues ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e exibidos hoje (31) aos parlamentares da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional.

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De acordo com informações obtidas pelo veículo, há dois relatórios da Abin referentes ao episódio do dia 8 de Janeiro, sendo que a comparação entre eles indica uma possível adulteração. Essa informação foi divulgada por parlamentares que tiveram acesso aos documentos durante uma sessão secreta da CCAI. Os relatórios serão encaminhados à CPMI do 8 de Janeiro. Segundo os parlamentares, o primeiro documento, assinado pelo diretor-adjunto de Gonçalves Dias, Saulo Moura da Cunha, não traz informações sobre os 11 alertas que Dias recebeu no próprio telefone celular entre os dias 6 e 8 de janeiro, que alertavam sobre a movimentação para os atos.

Porém, os alertas constam em uma outra versão do mesmo documento, enviada pela mesma Abin à comissão, só que em 8 de maio.

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Agora com o GSI já sob o comando de outro general, Marco Antonio Amaro dos Santos.

Lidas em sequência, os documentos não deixam dúvidas de que a percepção dos agentes de inteligência do Governo Lula identificaram “risco de ações violentas contra edifícios públicos e autoridades”.

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O general Gonçalves Dias pediu demissão depois que a CNN Brasil exibiu imagens gravados pelas câmeras do interior do Planalto no momento da invasão. 

Em depoimento à PF, Gonçalves Dias também negou ter recebido alertas da Abin sobre os riscos de invasão aos Três Poderes.

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