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Na segunda-feira (03), a Comissão de Ética Pública da Presidência puniu o ex-ministro da Educação (MEC), Abraham Weintraub, com “censura ética” por “ofensa à imagem de Paulo Freire” e “ataques às autoridades e às instituições de ensino superior”.
A “censura ética” aplicada pelo governo é uma repreensão de caráter político, prevista no Código de Conduta da Alta Administração Federal em casos de violação dos padrões de conduta previstos para servidores federais.
Quando uma pessoa não está mais no serviço público, o ato não tem outras consequências além do registro da punição.
Weintraub passou a ser investigado após a divulgação de imagens de reunião ministerial de abril de 2020, quando o ex-ministro da Educação, ao falar da corrupção em Brasília, disse que mandaria “vagabundos para a cadeia, começando no STF”.
No processo de Weintraub, foram incluídas outras afirmações, como chamar de “balbúrdia” a ação da militância de esquerda nas universidades federais e “ofensas” a Paulo Freire.
“Após almoçar, olhando pela janela, vejo a lápide da educação em frente ao MEC e penso: achava impossível, mas Paulo Freire visto do alto é ainda mais feio. Ao menos o MEC já está decorado para o Halloween (dia das bruxas). Tragam as crianças para se divertirem com um bom susto!”, escreveu Weintraub no Twitter, em outubro de 2019.