Política

Lula culpa Bolsonaro por 300 mil mortes de Covid: ‘Genocida colocando em prática a mais perversa atitude’

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atacou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante discurso no encerramento da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que acontece em Brasília nesta quarta-feira (05).

De acordo com o petista, os “brasileiros de boa-fé” reconhecem que, graças aos profissionais de saúde e ao SUS, o Brasil não chegou a um milhão de mortos “ou mais” pela Covid-19.

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Ele ainda disse que a responsabilidade por parte das vítimas da doença é de Bolsonaro.

“Graças a você, a gente não chegou a 1 milhão de mortos nesse país, ou mais. O negacionista que governava esse país tem que assumir responsabilidade, pelo menos por parte de 300 mil mortes das 700 mil que morreram neste país, porque as pessoas morreram por falta de atenção, pelo negacionismo, por falta de vacina, por falta de respirador. As pessoas morreram porque esse país, em algum momento, teve um governo que não era um governo, era um genocida colocando em prática a mais perversa atitude com relação ao ser humano”, afirmou o petista.

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“Haverá um dia, neste país, em que a covid-19 será estudada com mais profundidade e haverá um dia em que alguém será julgado pela irresponsabilidade e pelo descaso que houve no tratamento do SUS. Alguém que resolveu desafiar a ciência, os cientistas internos, os pesquisadores internos, a Organização Mundial da Saúde. Não se respeitava nada. Além disso, obrigou os laboratórios do Exército e das Forças Armadas a produzirem cloroquina para ajudar na enganação do povo brasileiro. Isso não ficará impune na história da saúde brasileira”, afirmou.

“A gente conseguiu derrotar um candidato a presidente, mas o fascismo está solto nas ruas deste país e nós precisamos derrotá-lo”, disse Lula no mesmo discurso.

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“Precisamos derrotar o ódio, precisamos derrotar as fake news, precisamos derrotar a mentira e derrotar a pobreza. Ao invés do ódio, nós queremos amor, ao invés de guerra, nós queremos paz. Ao invés de preconceito, a gente quer fraternidade e solidariedade entre homens e mulheres deste país. Por isso, queridas companheiras e companheiros, tenho certeza de que vamos mudar este país”, concluiu.

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